quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Um dispositivo robótico que abraça o coração pode ajudar a manter a batida

Cientistas da Universidade de Harvard desenvolveram um dispositivo robótico que poderá restaurar a capacidade de bombear o sangue em pacientes com insuficiência cardíaca.



A insuficiência cardíaca afeta milhões de pessoas em todo o mundo, mas as opções de tratamento são limitadas. Quando os pacientes em estágios avançados da doença não conseguem transplantes, os médicos implantam dispositivos que ajudam o coração a bombear sangue. 

Mas esses dispositivos colocam os pacientes em risco de infecção e coagulação, devido às válvulas e bombas que entram em contato direto com sangue.



Feita a partir de silício, a luva robótica é macia e flexível. Ela ajuda o coração a bombear sangue a partir da aplicação de pressão alternada e sucção, que é impulsionada por ar pressurizado. Isso permite que o protótipo faça movimentos semelhantes aos de um coração batendo. 

Com base em desenhos de pesquisa semelhantes que se deslocam através do desenvolvimento pré-clínico, esta versão usa uma matriz de atuadores que funcionam como músculos artificiais para espremer e torcer simultaneamente.


Sinais de um fio marcapasso diz a bainha quando e como se mover, dirigindo-o para imitar o ritmo natural do coração enfraquecido. De acordo com os cientistas, o protótipo ainda não é perfeito. 

A bainha ainda está longe de testes seguros em seres humanos e outros ajustes exigirão muito mais trabalho - mas os cientistas afirmam que o estudo estabelece as bases para espremer mais do tratamento cardíaco no futuro.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Um rio em Washington, nos EUA, transbordou para a estrada e os peixes aproveitaram para atravessá-la.

Por que é que os salmões atravessam esta estrada?  Porque a estrada inundada é a forma mais rápida de continuarem a sua migração para a desova.



É comum vermos episódios como este nesta estrada em Washington, não só devido às inundações desta época do ano.

Com origem no Atlântico Norte, englobando a Escócia, Dinamarca e Noruega, o salmão nasce em rios e lagos de água doce, e só na maturidade, cerca de 2 a 5 anos, seguem em direção ao mar. Anualmente os salmões retornam para os rios onde nasceram para desovar. 

Esse “evento” se caracteriza como um dos mais fantásticos da natureza pela tamanha dificuldade e desafios que os peixes enfrentam. Por causa da dificuldade são poucos salmões que consegue retornar aos rios para procriar.



[Terrence J Allison]

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Uma centrífuga de papel inspirada em um brinquedo criado há 5.000 anos atrás é capaz de separar amostras de sangue em minutos

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A centrifugação é um dos passos mais importantes na análise médica. 
É utilizado para separar o plasma de amostras de sangue durante a análise de parasitas em fluidos biológicos. No entanto, as centrífugas de laboratório são caras e necessitam de eletricidade para funcionar. Isso pode apresentar barreiras para os trabalhadores da saúde, particularmente nas áreas rurais dos países em desenvolvimento.

Agora, os pesquisadores da Universidade de Stanford, EUA, desenvolveram uma centrífuga manual de baixo custo, que pode ser feita usando apenas papel e corda. É baseado em um antigo brinquedo whirligig - um disco que gira impulsionado por cordas que passam através de buracos em seu centro.



O dispositivo pesa cerca de 2g, podendo atingir velocidades de 125.000 rotações por minuto. Isto é rápido o suficiente para separar o plasma das amostras de sangue em menos de dois minutos, ou para isolar os parasitas da malária em apenas 15 minutos. As versões plásticas do dispositivo podem ser produzidas a granel usando uma impressora 3D. Testes de campo em Madagascar demonstraram a facilidade com que o dispositivo pode ser usado.

Confira:



Fontes: Nature vídeo/chemistryworld/NPG Press

domingo, 8 de janeiro de 2017

Iceberg gigantesco está prestes a se romper no norte da Antártica

Segundo cientistas, ruptura do bloco de 5.000 km² mudará a geografia da região


Imagem da Nasa que revela extensão da ruptura na plataforma Larsen C. (Nasa/Divulgação)

Um gigantesco iceberg, considerado um dos dez maiores do mundo, está perto de se soltar da Antártica, afirmaram cientistas na quinta-feira. O bloco de 5.000 quilômetros quadrados, área equivalente à do Distrito Federal, é resultante de uma grande rachadura na plataforma de gelo Larsen C, na Antártica, que se expandiu abruptamente no mês passado. Apenas vinte quilômetros de gelo impedem que o imenso bloco se solte da plataforma e se torne um iceberg de 80 quilômetros de comprimento.


Nasa/Divulgação

A muralha gelada “irá mudar fundamentalmente o cenário da Antártica”, afirmaram em comunicado cientistas britânicos do Projeto Midas da Universidade de Swansea, no País de Gales, que monitora o impacto do derretimento em plataformas de gelo. Como flutuará, o bloco de gelo não deve causar aumento no nível dos oceanos – no entanto, rupturas futuras decorrentes do desprendimento podem levar ao descongelamento de geleiras e, como a água dessas últimas são integradas aos mares, podem levar ao aumento do nível. Segundo estimativas dos pesquisadores, se toda a plataforma Larsen C derreter, os oceanos podem aumentar em até 10 centímetros.


Fonte: MIDAS Project

Em 2002, prateleiras de gelo de Larsen C e Larsen B desmoronaram violentamente, se quebrando em milhões de pedaços - acelerando uma intensa massa de gelo quebrado na corrente antártica.

Antes de Larsen B desmoronar, ele demonstrou um padrão semelhante ao Larsen C. Em 1995, outra plataforma de gelo, Larsen A, também se rompeu a partir da mesma massa de gelo.

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O sensor de satélite MODIS da NASA registrou o colapso da plataforma de gelo Larsen B em 2002.

Desde então, os pesquisadores do MIDAS têm acompanhado Larsen C de perto. Embora esta não seja a primeira vez que a Antártida tenha visto icebergs produzidos dessa maneira, a divisão de Larsen C mudará significativamente a paisagem do continente.

Os pesquisadores têm acompanhado a rachadura em Larsen C por muitos anos. Nos últimos meses, porém, passaram a observá-la com atenção em razão de colapsos das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002.

Segundo os cientistas, o fenômeno que pode levar à ruptura do iceberg não é climático, mas geográfico. É provável que as mudanças climáticas tenham antecipado o rompimento, mas talvez não sejam a causa do fenômeno.



Fontes: CNN/Projeto Midas/Veja

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Empresa cria fonte de água inspirada em vórtice

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Uma empresa do Reino Unido, especializada em recursos hídricos para casa e escritório, criou uma fonte de água inspirada em um vórtice, um fenômeno encontrado em diversos locais da natureza. 

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A fonte possui 600 mm de diâmetro x 606 mm de altura, com um suporte de ajuste fino em aço inoxidável e sistema de nivelamento. A fonte também conta com um filtro que mantém a água sempre pura e cristalina.



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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Empresa alemã utiliza folhas para fazer prato ecológico

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A empresa alemã Leaf Republic utiliza folhas, supostamente importadas da Índia, para fabricar utensílios de mesa biodegradáveis ​​no prazo de 28 dias. De acordo com o site da empresa, nenhuma árvore é cortada para fazer os pratos.

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A camada inferior e superior são feitas de folhas, costuradas juntamente com fibras de folhas de palmeira. E no meio, você encontra uma camada de papel feita de folhas. É isso aí. Sem plásticos, aditivos, óleo, cola, produtos químicos, ... Somente folhas.

Da próxima vez que você comer ao ar livre, sinta a natureza em suas mãos. Aproveite bem suas férias, e a imbatível sensação de tornar o mundo um lugar mais verde.



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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Liftware é um dispositivo robótico projetado para ajudar as pessoas com mobilidade limitada de mão e braço

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Liftware é um dispositivo robótico projetado para ajudar as pessoas com mobilidade limitada de mão e braço a segurar um utensílio no ângulo necessário para desfrutar de qualquer refeição. O dispositivo funciona através da detecção de tremores com um acelerômetro, em seguida, responde a eles com um atuador.

Confira logo abaixo:



[Liftware]

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Robô parkour pode ajudar socorristas em terremotos e desabamentos.

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Cientistas americanos criaram um ágil robô saltador que poderia se tornar uma ferramenta eficaz para as equipes de resgate que trabalham em terrenos difíceis, por exemplo entre os escombros de edifícios destruídos por um terremoto.

Este robô, inspirado no galago, um pequeno primata que é o melhor saltador do reino animal, pesa 100 gramas e tem 26 centímetros de altura. Projetado por engenheiros da Universidade da Califórnia em Berkeley, foi apresentado na primeira edição da revista ScienceRobotics.

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"O que nos inspirou inicialmente foram as conversas com as equipes de resgate em um lugar de treinamento, onde havia enormes montes de escombros simulando edifícios desabados", explicou em uma conferência de imprensa telefônica Duncan Haldane, pesquisador de robótica em Berkeley e um dos criadores do pequeno robô.

"Nosso objetivo era desenvolver um robô de busca de vítimas pequeno o suficiente para não provocar deslizamentos adicionais e que pudesse se mover rapidamente através de diferentes tipos de escombros após o desabamento de edifícios", acrescentou.

"E para fazer isso, o robô devia poder saltar melhor do que os que já existiam", completou o pesquisador.

Os engenheiros buscaram referências no reino animal e descobriram que a criatura mais apta para os saltos verticais em um ritmo rápido era o galago, capaz de dar cinco pulos em quatro segundos, até uma altura combinada de 8,5 metros.

Para comparar a agilidade dos robôs e dos animais em saltos verticais, os pesquisadores desenvolveram um novo critério de avaliação, baseado na altura de um salto simples multiplicado pelo ritmo com o qual um animal ou um robô podem saltar.

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Para este robô, chamado Salto (Saltatorial Locomotion on Terrain Obstacles), esta capacidade é de 1,75 metros por segundo, o que é superior ao rendimento da rã touro (1,71 m/seg), mas abaixo do desempenho do gálago (2,24 m/seg).

O segredo do galago reside na sua capacidade particular de armazenar energia em seus tendões, o que lhe permite saltar alturas que não poderia atingir só com sua força muscular.

Para obter resultados semelhantes, os engenheiros robóticos desenharam as duas extremidades inferiores do Salto com um mecanismo que permite que seu motor elétrico armazene energia em uma mola, que é multiplicada pelos saltos sucessivos.

Assim, estas molas podem liberar quase três vezes a energia que o motor poderia produzir por si só para o primeiro salto.

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"Combinar sistemas robóticos inspirados em mecanismos biológicos com tecnologia avançada permite reproduzir cada vez mais as destrezas animais", afirma Ronald Fearing, professor de engenharia elétrica e informática em Berkeley, que dirigiu a pesquisa.

Outros robôs podem pular mais alto que o Salto de uma só vez, explicam os cientistas. Eles citam o exemplo do TAUB, desenvolvido por pesquisadores israelenses que se inspiraram no grilo, cujo salto pode atingir 3,2 metros de altura.

Confira logo abaixo:



[UC Berkeley/ZH]