Iceberg gigantesco está prestes a se romper no norte da Antártica

Segundo cientistas, ruptura do bloco de 5.000 km² mudará a geografia da região


Imagem da Nasa que revela extensão da ruptura na plataforma Larsen C. (Nasa/Divulgação)

Um gigantesco iceberg, considerado um dos dez maiores do mundo, está perto de se soltar da Antártica, afirmaram cientistas na quinta-feira. O bloco de 5.000 quilômetros quadrados, área equivalente à do Distrito Federal, é resultante de uma grande rachadura na plataforma de gelo Larsen C, na Antártica, que se expandiu abruptamente no mês passado. Apenas vinte quilômetros de gelo impedem que o imenso bloco se solte da plataforma e se torne um iceberg de 80 quilômetros de comprimento.


Nasa/Divulgação

A muralha gelada “irá mudar fundamentalmente o cenário da Antártica”, afirmaram em comunicado cientistas britânicos do Projeto Midas da Universidade de Swansea, no País de Gales, que monitora o impacto do derretimento em plataformas de gelo. Como flutuará, o bloco de gelo não deve causar aumento no nível dos oceanos – no entanto, rupturas futuras decorrentes do desprendimento podem levar ao descongelamento de geleiras e, como a água dessas últimas são integradas aos mares, podem levar ao aumento do nível. Segundo estimativas dos pesquisadores, se toda a plataforma Larsen C derreter, os oceanos podem aumentar em até 10 centímetros.


Fonte: MIDAS Project

Em 2002, prateleiras de gelo de Larsen C e Larsen B desmoronaram violentamente, se quebrando em milhões de pedaços - acelerando uma intensa massa de gelo quebrado na corrente antártica.

Antes de Larsen B desmoronar, ele demonstrou um padrão semelhante ao Larsen C. Em 1995, outra plataforma de gelo, Larsen A, também se rompeu a partir da mesma massa de gelo.


O sensor de satélite MODIS da NASA registrou o colapso da plataforma de gelo Larsen B em 2002.

Desde então, os pesquisadores do MIDAS têm acompanhado Larsen C de perto. Embora esta não seja a primeira vez que a Antártida tenha visto icebergs produzidos dessa maneira, a divisão de Larsen C mudará significativamente a paisagem do continente.

Os pesquisadores têm acompanhado a rachadura em Larsen C por muitos anos. Nos últimos meses, porém, passaram a observá-la com atenção em razão de colapsos das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002.

Segundo os cientistas, o fenômeno que pode levar à ruptura do iceberg não é climático, mas geográfico. É provável que as mudanças climáticas tenham antecipado o rompimento, mas talvez não sejam a causa do fenômeno.



Fontes: CNN/Projeto Midas/Veja

NASA captura detalhes impressionantes da pluma de um foguete.

Até pouco tempo atrás, as limitações da tecnologia de câmeras era um enorme desafio para gravar à beleza das plumas dos motores de foguete, com seu intenso brilho e riqueza de detalhes. Entretanto, a NASA apresentou sua nova câmera High Dynamic Range Stereo X (HiDyRS-X), durante um teste de lançamento espacial recente, um dispositivo protótipo revolucionário capaz de capturar múltiplas exposições para produzir imagens extremamente detalhadas, resultando em uma cena intensamente brilhante que faz com que o resto da imagem permaneça escura além do reconhecimento.

Confira logo abaixo:

[NASA via Digital]

SpaceX aterrissou o seu foguete Falcon 9 no mar pela terceira vez

                       

O Falcon 9 decolou com sucesso, carregando o satélite Thaicom 8 em direção a sua órbita de destino, e o primeiro estágio do foguete retornou à Terra para uma aterrissagem quase perfeita na plataforma marítima no Oceano Atlântico. Já o segundo estágio do foguete, que seguiu em direção ao espaço, é composto por um satélite e terá como missão melhorar os sinais de televisão e de dados no Sudeste Asiático durante os próximos 15 anos. O sentimento é de missão cumprida, porém, a SpaceX deseja seguir em frente com aterrissagens bem-sucedidas, tendo já marcado uma segunda tentativa de aterrissagem em terra firme para julho.



Fonte:SpaceX 

O que acontece com o olho quando se olha para o sol usando um telescópio?

O cientista Mark Thompson utilizou um olho de porco para mostrar o que acontece quando se olha diretamente para o sol usando um telescópio

O vídeo pode parecer um tanto macabro, porém, é muito didático. Mostra os riscos de se olhar diretamente para o sol usando um telescópio, e olhe que não estou falando de um super telescópio, no vídeo é usado um telescópio bem amador. Não devemos olhar diretamente para o sol de forma alguma, com ou sem telescópio, danos permanentes na retina podem ocorrer. Fenômenos astronômicos como eclipses e emanchas solares devem ser observados de forma indireta ou com o uso de filtros.

Fonte:Awesome Science

Foguete New Shepard da Blue Origin atinge o espaço e retorna à Terra pela terceira vez



A Blue Origin New Shepard é um sistema de lançamento reutilizável suborbital tripulado com decolagem vertical que está sendo desenvolvido pela Blue Origin, uma empresa detida pela Amazon.com que tem como fundador o empresário Jeff Bezos, como um sistema comercial de voo suborbital para turismo espacial. A New Shepard faz referência ao primeiro astronauta estadunidense no espaço, Alan Shepard. Em 02 de abril de 2016, após atingir 103 quilômetros de altitude no seu terceiro voo de teste, o veículo realizou com sucesso uma aterrissagem vertical suave.



Via:Blue Origin

O surpreendente fenômeno da lua azul em timelapse.

Uma Lua Azul é a segunda lua cheia em um mesmo mês, que acontece com a frequência de uma vez a cada dois ou três anos. Esse nome surgiu a partir do anuário astronômico americano do século XIX, quando um astrônomo deu o nome de Blue Moon para a segunda lua cheia que aconteceria em um mesmo mês. O nome, portanto, não está relacionado diretamente à cor do corpo celeste.

Once in a Blue Moon from Luke Taylor on Vimeo.